Dados do Ministério da Saúde mostram que, para cada oito consultas ginecológicas, acontece apenas uma urológica. Porém, o que muitos não sabem é que a urologia não é uma especialidade médica exclusivamente masculina. Doenças como cálculo renal, infecções na bexiga e incontinência urinária são frequentes tanto em homens quanto em mulheres e devem ser tratadas pelo urologista.
A grande maioria das pessoas só procura um profissional desta especialidade quando está enfrentando algum problema, tornando a ida a esse especialista muito mais uma questão de tratamento imediato do que de prevenção.
A questão cultural impacta diretamente as mulheres que, ao apresentarem sintomas de infecção ou incontinência urinária, por exemplo, ainda procuram por seus ginecologistas, quando, na verdade, deveriam realizar uma consulta com um urologista.
Segundo especialistas, o ideal é que a pessoa vá ao urologista pelo menos uma vez por ano, buscando, assim, a prevenção e o diagnóstico de doenças urológicas, independentemente da faixa etária.
Em pessoas mais jovens, até a faixa dos 18 anos, o urologista pode avaliar o desenvolvimento dos órgãos genitais e trabalhar na prevenção e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
A partir desta idade e até aproximadamente os 40 anos, o foco passa a ser, também, a prevenção contra o câncer de próstata, que pode surgir nesse período. Esta preocupação aumenta ainda mais na faixa dos 40 aos 50 anos para os homens, período no qual aumenta a incidência desse tipo de câncer.
Após os 50 anos, disfunções sexuais, problemas na bexiga, nos rins e intestino ganham maior foco por parte do especialista. Dificuldades para urinar, dor acima do púbis, caroços nos testículos, sangue na urina e disfunção erétil são alguns desses sintomas que merecem uma atenção especial, indicando o momento de programar uma visita ao urologista.
Fonte: Grupo NotreDame Intermédica