Câncer de próstata: o que fazer após a tormenta? - Clínica Urostar

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Câncer de próstata: o que fazer após a tormenta?

É possível tratar a baixa de testosterona em pacientes curados do tumor.

Se eu pudesse deixar uma mensagem a você, deixaria um sentimento de esperança. Pois você tem a capacidade de escolher novos rumos. Deixaria a você, se eu pudesse, o respeito àquilo que é indispensável, além do pão, o trabalho, além do trabalho, a ação em busca de melhor qualidade de vida.

Após vivenciar, entender, discutir e tratar o câncer de próstata, um dos mais temíveis problemas no horizonte masculino é tornar-se um sobrevivente. Você foi suficiente para buscar a força e encontrar a melhor saída. Agora, passada a “tormenta”, é necessário buscar com a ajuda de seu urologista as formas de manter sua qualidade de vida.

Pesquisas têm demonstrado segurança na reposição do hormônio testosterona em pacientes com história de câncer de próstata tratado, com objetivo curativo e com diagnóstico de hipogonadismo”

Assim, hoje, apesar de a relação entre a testosterona e a chance de desenvovimento de câncer de próstata estar em contínuo estudo, essa preocupação deixa de ser um impedimento para a realização desse tratamento. Pesquisas têm demonstrado segurança na reposição do hormônio testosterona em pacientes com história de câncer de próstata tratado, com objetivo curativo e com diagnóstico de hipogonadismo (baixa de testosterona).

Você deve dividir com seu urologista suas dúvidas relacionadas aos problemas com o hipogonadismo (baixa de testosterona): baixa da libido, pouca atração pela parceira, dificuldade de manter e/ou ter uma boa ereção, cansaço físico, irritabilidade, ganho de peso (massa gorda) e perda da força muscular. Se era um homem que antes do tratamento curativo (pode ser cirúrgico ou radioterápico) para o tratamento do câncer de próstata apresentava-se sem esses sinais e sintomas. Consultar seu urologista pode lhe trazer importantes informações e a chance de resgatar momentos de prazer junto a sua parceira.

Seu médico é capaz de orientá-lo quanto aos passos necessários para se ter um tratamento eficaz e seguro. Será discutida a melhor forma de reposição: gel, solução tópica ou injetável (disponíveis no Brasil) e você fará seguimento a cada três ou seis meses avaliando PSA (antígeno prostático específico), valores de testosterona sérica e hematócrito (contagem de glóbulos vermelhos).

Minha mensagem tem como objetivo destacar que existem tratamentos seguros e eficazes, a respeito de um tema cheio de dúvidas, que interessa a grande maioria dos homens com baixos níveis de testosterona. Estudos como os do Dr. Morgentaler (urologista da Harvard Medical School – Boston/EUA) surgiram para quebrar mitos e preconceitos a respeito de uma terapia de reposição com testosterona que ajuda melhorar a qualidade de vida de muitos homens que um dia sofreram e viveram as grandes mazelas do tratamento do câncer de próstata e hoje, sobreviventes, podem usufruir da oportunidade de melhorar sua energia e a relação de intimidade sexual com sua parceira.

Dr. Fernando Nestor Facio Jr. – São José Rio Preto, SP

Fonte: Portal da Urologia

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