Problema atinge cerca de 80 milhões de pessoas.
De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, um casal é considerado infértil se, após um ano de tentativas sem o uso de nenhum método anticoncepcional, não consegue engravidar. Estima-se que o problema atinja aproximadamente 80 milhões de pessoas ao redor do mundo. Em cerca de 30% dos casos, a infertilidade é causada apenas por fatores masculinos, enquanto que em 20% as causas são combinadas.
Para tentar engravidar, o casal deve manter intercurso sexual a cada dois dias no período ovulatório e peri-ovulatório, para garantir a presença de espermatozoides móveis nas trompas uterinas durante a passagem do ovócito.
Em cerca de 30% dos casos, a infertilidade é causada apenas por fatores masculinos, enquanto que em 20% as causas são combinadas
A idade do casal, duração da infertilidade, história prévia de gravidez, métodos contraceptivos utilizados no passado, bem como frequência e período do ciclo menstrual das relações sexuais são fatores que devem ser investigados pelo especialista para apontar a causa da infertilidade.
Causas
Entre as causas evitáveis do problema estão: tabagismo; consumo excessivo de álcool; uso de drogas e esteroides anabolizantes; contato com pesticidas e produtos químicos industriais presentes em produtos plásticos (p. ex. Bisfenol A ou BPA); uso de finasterida para tratar calvície; quimioterapia e radioterapia, entre outros.
Esses agentes externos atuam nos testículos ou no sistema nervoso central gerando alteração da produção de espermatozoides. É importante manter dieta e estilo de vida saudáveis.
Tratamentos
Somente a avaliação do paciente infértil por urologista pode guiar o tratamento, não só para melhorar os resultados de uma eventual fertilização in vitro, mas também para permitir a concepção natural do casal. Pacientes com falência testicular decorrente do uso de drogas, esteroides e quimioterapia podem se beneficiar do uso de medicações indutoras da espermatogênese, como o hCG e o FSH recombinante.
Alguns medicamentos podem melhorar os parâmetros seminais e o perfil hormonal de pacientes obesos com elevados níveis de estrogênio. Em casos em que o tratamento clínico não é suficiente para a concepção, a reprodução assistida pode ser utilizada. Nos casos mais complexos, a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides) pode ser a solução para aqueles homens que apresentam defeitos na motilidade e/ou concentração de espermatozoides.
Fonte: SBU